sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A menor particula faz parte da base da maior potência - Presidente Obama Visita o Laos


Por tanto tempo os Estados Unidos têm sido tão grande, tão poderoso, que sentimos que podemos nos dar ao luxo de não saber sobre um país chamado Laos. Mas o mundo encolheu, está interligado e se queremos lidar com as questões de mudanças climáticas, tráfico de animais silvestres, lidar com o terrorísmo, precisamos da colaboração de todos.
Isso é parte do que temos sido capazes de fazer.
Ao longo dos últimos sete, oito anos, abrimos lugares que anteriormente estavam fechados e envolvemos pessoas em projetos que vão repercurtir em enormes dividendos no futuro- Presidente Obama em sua vista ao Laos.

domingo, 3 de agosto de 2014

O Desastre da Falta de Transparência nas Eleições no Brasil

O Ministro Dias Toffoli proíbe o teste público das urnas eletrônicas antes das eleições de Outubro.
Tinha que ser assim, já que o Dias Toffoli foi indicado pelo PT para presidir o TSE para quebrar galhos como este, mesmo!
Veja no Globo:
http://oglobo.globo.com/brasil/tse-nao-fara-teste-publico-das-urnas-eletronicas-antes-das-eleicoes-12715187

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O degelo no Ártico está aumentando. O que precisamos saber com urgência?

Ainda estamos tentando entender porque o Ártico está mudando de forma tão rapidamente. A alteração já é dramática, inegavelmente diferente do que era há apenas 30 anos. 
A capa branca de gelo que cobre o Ártico está diminuindo drasticamente nos meses de verão. 
Os dados de satélite mostraram em setembro, que foi reduzido em mais de 11 por cento por década desde 1979.  O volume e a freqüência de águas abertas no Ártico cresce, e o mesmo acontece com a atividade de petróleo e gás, transporte, mineração e outras indústrias.
Trânsito dos navios através do estreito de Bering, a porta de entrada do norte do Oceano Pacífico ao Ártico, mais do que duplicou entre 2008 e 2012, O tráfego marítimo em toda a região continua a crescer exponencialmente, uma vez que fornece uma rota de carga menor entre a Ásia e a Europa. 
Ao mesmo tempo, várias empresas buscam as reservas minerais que podem conter tanto quanto 22 por cento do petróleo convencional desconhecido e gás do mundo

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Marcelo Resende - Instalação do Desagregador

Em um lar convencional, um casal tem um filho.
É um lar estruturado. 
Uma avó e uma tia solteirona cuidam da casa e do menino enquanto os pais trabalham fora.
Moram em um bairro de periferia na maior capital brasileira e são senhoras convencionais, a avó e a tia.
Acrescentemos um pouco de suspense: nesta família, o pai é policial. 
Estamos em uma cidade enorme, a maior da América do Sul, a criminalidade é alta. 
A avó e a tia andam de orelha em pé, escutam rádio quando não estão grudadas a suas novelas e noticiários pela TV. Pelo rádio ouvem as notícias da região onde o provedor da casa costuma atuar. 
É uma casa conectada, o menino vive no vídeo-game.
Orações e temor pela vida do rapaz que nunca se sabe se retorna de uma campanha. O grupamento ao qual pertence é de choque. Contato direto e diário com o perigo. 
O menino cresce vendo a avó e a tia estalarem os dedos ante cada informação de confronto entre policiais e bandidos. 
A insegurança é constante.
A mãe? A mãe pode ser secretária, ou trabalhar em um banco, mas não, vamos ao ingrediente improvável, façamos esta mãe policial, também, policial militar, talvez...
A criança, o menino desta família cresce centro aos  cuidados de todos, não pode isso ou aquilo, as corriqueiras liberdades de anônimo, não pode! 
É estimulado a ser safo, tem coisas que aprende sobre segurança pessoal que às outras crianças não é dado o conhecimento. 
Tempos modernos: é visado -cada vez mais - familiares de policiais, quando identificadas podem sofrer represálias. Não dê mole!
E a tia e a avó, cada vez mais neuróticas. 
Realistas?
O principal programa de TV assistido pelas mulheres formadoras da criança é o programa que vai lá, que mostra o olho do furação, se houver horror na porta da cadeia, crime, sujeira, a equipe de assistentes levanta e o apresentador potencializa. Ibope! 
Deu audiência, deu reprise. As cogitações sensacionalistas são indicadas pela produção e o apresentador é um ator ao gosto popular, apresenta, repete, frisa, repisa. 
Tudo estudado para fritar os nervos do telespectador. 
Programa apresentado que não recebe ligação ou e-mail de fanático dizendo que chorou ao ver a investigação que a reportagem fez, seguindo os passos que a criança deu antes de ser violada e morta pelo tio, não é comemorado nem considerado eficiente pelo apresentador, seus focas e produção. 
A ordem é quanto pior melhor. 
Botar para quebrar.
Na casa do casal policial o menino cresce alterado, não tarda a apresentar uma disfunção de saúde, coisa banal, corriqueira com esta alimentação de hoje em dia, genética, coisas da vida... 
Entra na adolescência. Fase difícil. A tia e a avó neurotizadas, os pais em constante vigilância, totalmente paranoicos. Não dá mais para separar vida privada da profissional. E alguém que trabalha nesta área, consegue?
Nada naquele lar que está estruturado para a normalidade, corre na normalidade, especialmente a cabeça da tia e a avó, reféns que se tornaram do programa cuja cadência sincopada da voz do apresentador já é o principal nutriente das refeições da hora que seria da Ave Maria. 
De olho na TV, de olhos arregalados, hipnotizadas e progressivamente insensibilizadas, as mulheres da casa do casal de policiais não vive mais uma vida, é uma quase vida. 
A conexão não é divina, embora aparentemente creiam em Deus, é à outra força que acolhem, se deixaram fisgar e na suas mentes o mundo é caos. 
É caos.
É caos, de olho no caos.

Foto:fiz na última Bienal de Artes no Ibirapuera, identificação da sala e artistas, na placa abaixo:


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Miguel Falabella, quem suporta?

Hoje dá vontade de postar aqui duas mil fotos, se eu fosse cachorro abanava o rabo, queria ter dois rabos. 
Mas o que faço? Sopa. 
E vos digo: o frio torna tudo tão especial se tu sabes o que fazer com ele. 
De frio tenho entendido, minha cozinha parece a Bilbo Bolseiro - o Joseph comenta - sopa e excluir inativos das listas, um deles, acho que até é fake. 
Estes eu andava negaceando, bem gata: de olhos estreitinhos! 
E se o Miguel Falabella fosse meu amigo, hoje eu excluía ele, também! 
Depois de muito pensar a tartaruga ficou braba. 
Gente! No mês passado ou retrasado li uma frase destas que se usa embonecar como grande filosofia com imagem bonita, era de autoria do Falabella, ele declarava achar o fim da picada que pessoas comentassem o que sentem e sonham nas redes sociais. 
Vai ver que por social ele entende o lixo que representa nos finais de domingo à noite. 
Social é só a dança dos vampiros, veneno para lá, depreciação para cá, uma quebradinha de joelhos na passada.
Tem certos perfis no face que tu vês a sala daquele programa onde sucesso é esculhambar, desmerecer o outro à base de perfídia - e tem que ser rápido! 
Pois tenho pensado que um artista que diz isso, sente raiva de quem tem interioridades. 
Eu era fã deste genial ator e promissor pensante quando apareceu, fiquei alguns anos anos sem vê-lo e agora dou de cara com o retrato de Dorian Gray? 
A vocação das gentes de verdade não é essa. 
Uma pessoa que tenha uma imagem pública não deveria fingir-se de golen e atrair quem o segue, para o buraco.

Foto: Fazendo uma onça na cozinha enquanto cozinhava uma sopa, em 2005/Teodoro Sampaio/SP